Dar à luz em Singapura
A experiência de ter um bebé em Singapura, foi completamente diferente! A começar logo pela língua. Não podem imaginar a dificuldade que é, tentar lembrar-nos de palavras técnicas noutra língua quando estamos com dores!
Ainda tive algumas situações caricatas, mas no final acabou tudo em bem.
Tive a sorte de em Portugal, ter tido os rapazes na CufDescobertas e de ter uma médica espectacular, Dra. Sofia Alegra! Ambas as experiências foram sempre muito boas e desta vez, as minhas expectativas estavam bastante elevadas.
Posso dizer-vos que Portugal, em termos de hospitais privados e médicos, não fica nada a trás de Singapura.
Aqui vão as diferenças....
A começar pelo aspecto do hospital. Os quartos têm aspecto de hotel e isso acaba por ser bom, sobretudo quando temos filhos mais velhos. O Bu e o Fon pensavam que eu estava num hotel e não ficaram com aquela imagem de hospital!
Depois, é tudo centrado no bem-estar da mãe, a maior parte dos bebés fica no berçario e só os trazem às mães quando eles querem mamar!
São obcecados com a icterícia, mal a criança está um bocadinho amarela, colocam-na logo nas luzinhas! Parece um verdadeiro solário de bebés!
As mães têm direito a uma massagem de relaxamento, que é absolutamente maravilhosa.
Na última noite, os pais têm direito a um jantar romântico! Estava delicioso!
O banho aos bebés é dado sem chamarem os pais! Como já sabia disto, pedi para não darem banho nas primeiras 48 horas, para a Baby M. permanecer com aquela camada branca, Vernix, que tanto hidrata a pele.
Em relação ao primeiro banhinho, conseguimos fazer a cabeça a uma enfermeira e foi o pai Bruno que deu o primeiro banho à sua princesa, tal como fez com o Bu e o Fon. Dissemos que era uma tradição do nosso país, e elas ficaram maravilhadas com a destreza do pai! Passados 5 anos não se esqueceu!
A anestesia epidural é muito mais fraca, senti praticamente tudo e quase entrei em pânico, mas o hubby ajudou-me a acalmar!
Quando a Baby M. nasceu, colocaram-na logo em cima de mim para fazer o skin to skin.
Os bebés são embrulhados como se estivessem ainda na barriga das mães. Chama-se swaddle ao envolvimento do bebé numa manta, mas deve ser feito por quem sabe.
As mães e os bebés não precisam de levar roupa para a maternidade. Aliás, foi uma batalha que travei com as enfermeiras, eu vestia as roupinhas da Baby M. e elas colocavam a do hospital. Mas ao fim do terceiro dia, elas cederam e estavam loucas com as roupinhas da Baby M..
Para já ficam estas diferenças, mas garanto que existem muitas mais, mas agora com os neurónios todos sonolentos, não me lembro de mais nenhuma! Caso me recorde, depois conto!
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